tag:blogger.com,1999:blog-5041659917409498962024-02-08T12:40:06.115-08:00coreografarA tentativa de compor bailados sem saber dançar.Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-633217739781650642012-04-25T18:53:00.000-07:002012-04-25T18:53:29.627-07:00desaguar<div style="text-align: justify;">
As águas de março já fecharam o verão. Esperando promessa de vida no meu coração. Parafraseando Tom Jobim para lembrar que os meses passam como um raio, os dias então...Mas continuamos como no ritmo da música; é forte, é seco, é ritmado como o labor do cotidiano. Soa duro, soa pesado, às vezes, mas é canto, é encantador perceber no fim de tudo a melodia, a sintonia do compasso de nós mesmos e nosso amor.</div>Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-8926032382239456632011-10-26T16:08:00.000-07:002011-10-26T16:31:00.218-07:00Lapso<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Já passou setembro. Nem teve um relato aqui esse mês, era um plano pessoal. Mas as urgências cotidianas nem sempre permitem o tempo de parar, de pensar e de se inspirar especialmente. O mundo pós moderno cobra de nós, produtividade, felicidade, visibilidade, autenticidade, beleza, sucesso, etc., etc., etc... enfim perfeição. Não questionamos muito. Seguimos um fluxo quase autómatos. Se o plural das afirmações anteriores tá abarcando gente demais, assumo, ao menos eu, ando nesse ritmo ultimamente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"> Mas considero essa consciência, já uma forma de questionamento e decido (ao menos vez ou outra) resistir e olhar e ouvir e ver uma outra possibilidade de estar no mundo. Fazendo pouco, a parte que me cabe; seguindo os princípios, mudando algumas idéias, buscando agir com compaixão, com humanidade, assim, imperfeitamente; buscando pacificar essa ansiedade do que não está sob o meu controle.</span></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 19.2pt; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: #191919; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;">“Ser não é permitir que a vida nos atravesse e agite?”</span></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 19.2pt; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="color: #191919; font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: black;"><span style="font-size: x-small;">(<a href="http://vemcaluisa.blogspot.com/2011/03/seria-isso.html">José Castello)</a></span></span></span></div></div>Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-29776500821673036032011-08-07T21:40:00.000-07:002011-08-07T21:45:59.756-07:00do que não permanece<div style="text-align: justify;">A tristeza. Passageira graças a Deus. Mas é necessário confrontar nossas certezas, o modo como nos vemos e como somos vistos. Questionar nossas próprias atitudes, antes de qualquer pessoa, porque isso será feito cedo ou tarde, e se temos dúvidas, podemos nos deixar levar por impressões que talvez nem correspondam a nossa essência, e se correspondem, quem pode dizer se isso é mau ou bom? Se é errado ou correto? As coisas devem ser analisadas num contexto sim, muita coisa é relativa, embora nem tudo. E ponderar é trabalho árduo, complicado. Devemos ter a sensibilidade pra perceber nossos próprios valores e a força pra resistir o que nos impõem, e que não agrega verdade à nossa vida. É fazer escolhas, é também lidar, sabiamente, com o não escolhido, com aquilo que nos vem sem perguntar se é bem quisto ou não, apenas acontece. Enfim, divagações e tagarelices à parte, fica o registro e as tentativas de se entender, ou no mínimo fazer de cada parada nos sentidos, um novo ponto de partida, como já li por aí. E pra motivar a reflexão acerca do nosso viver, me inspiro em Guimarães Rosa : </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> 'Vivendo, se aprende; mas o que se aprende, mais, é só a fazer outras maiores perguntas."</div>Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-38048878031028242402011-06-29T19:06:00.000-07:002011-06-29T19:11:58.523-07:00in fluência<div style="text-align: justify;">Está na hora, de novo, agora, definitivamente de mudar as perspectivas. Me recuso a aceitar essa imposição do imutável, do engessamento para o que é dissabor, desamor, descolor, essa tendência para o que é dor. Desse pre-fixo apenas o suficiente pra descongelar as emoções e impulsionar o ato. Desatar em riso, em choro mas passar para o próximo sentimento, sempre e muito preferencialmente para as coisas mais delicadas, tênues , para que não seja cansativo. Cansar apenas desse movimento revigorante, dessa dança envolvente que é viver, mas mesmo assim está sempre disposta a mais uma valsa, fazer coreografias improváveis e alegres com a delicadeza.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A intenção inicial não era essa, não era esse texto, mas sou a favor da palavra impulsiva também, das letras que derramamos de forma incontida sob os dedos, pra fazer fluir as coisas que temos dentro, esvaziar o coração, a mente, e deixar vir ar, arejar e receber a novidade de cada dia...</div>Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-67985907526650837512011-04-08T11:09:00.000-07:002011-04-08T11:09:45.742-07:00perspectivas<div style="text-align: justify;">Admirada, do lugar onde estou agora, olho a cena opaca que antes me ofuscava a vista; percebo que o brilho vinha do meus olhos mesmo e não da imagem que mirava. Um pouco de tristeza na constatação que até o encanto é finito, é passageiro, mas muita alegria na liberdade que vem junto com as mudanças, com o movimento da vida, que muda também os sentimentos, os desejos e nos desprende da sensação de que só é possível ser feliz tal tempo, com certo alguém, naquele lugar, pensando assim. Há uma fragilidade que desmancha as coisas, os fatos que mais me comovem, me movem e o que resiste é a transitoriedade que me carrega delicadamente em seu ritmo. E quando percebo, sou outra, estou aqui, surpreendendo-me com o próprio caminho, serena.</div>Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-28734942136563699862011-03-12T12:54:00.000-08:002011-03-12T14:01:20.628-08:00sentidoCoragem!<br />
É a palavra do dia,<br />
é o grito de ordem.<br />
<br />
Coragem!<br />
Repito, tremo.<br />
<br />
Coragem!<br />
Repito, sigo.Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-81443964324519761672011-01-28T09:41:00.000-08:002011-01-28T09:46:37.712-08:00novo ano, velhos dilemas<div style="text-align: justify;">e não é mesmo que o círculo da vida vive a girar? Um dia quero quem não me quer outro dia me quer quem não quero. Falando apenas em amores por que são muitos maiores os demais dilemas. Mas são os afetos e os desafetos que nos impulsionam pras outras áreas dessa roda-viva, o motor é mesmo o sentimento ou o não sentimento. Tudo gira em torno dos desejos, nossos, alheios. Talvez se fosse calmaria e sossego apenas, não houvesse progresso, evolução, andamento e tudo quedasse no marasmo triste. Que venham os desamores, os dissabores, porque tudo é passageiro e temos que aproveitar a viagem em todos os detalhes, a parte que não esperávamos também conta e enfim, como diz a canção "Pois seja o que vier, venha o que vier". As coisas boas, as alegrias e os amores também não tardam, a gente espera e acredita.<br />
</div><div style="text-align: justify;">Oxalá!<br />
Cora</div><div style="text-align: justify;"></div>Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-68661331604395272552010-10-19T14:20:00.000-07:002010-10-19T15:24:25.913-07:00orgulho<div style="text-align: justify;">Quanto por orgulho se perde. Nem sei dizer desse sentimento que não agrega nada de bom, ao contrário, distancia, priva, repele, prende, nos separa do próprio desejo. É como se nos recusassemos a seguir, a cruzar a ponte, mesmo sabendo que só seremos felizes do outro lado. Emperrar, distorcer os fatos, só para que se ajustem ao ponto onde fincamos idéia, onde paramos no tempo. E obstinados recusamos ver as outras razões, que não as nossas, dar outros sentidos aos fatos, que não aqueles que alimentam a dureza dos sentimentos. Ceder ao orgulho, é o caminho mais fácil para embrutecer, atrofiar a sensibilidade e guardar tudo que só é desgosto. Fosse fácil resistir, como é analisar assim, tecer conceitos apenas; seríamos tão mais livres, tão mais leves, tão mais felizes do lado de lá. Mesmo assim que possamos nos mover da mágoa sempre, e nos deixemos ser movidos pela compreensão e pela suavidade que a vida merece. <br />
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Cora, um pouco noturna</div>Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-504165991740949896.post-26516485284229855192010-08-13T13:51:00.000-07:002011-01-28T10:19:10.489-08:00O inícioDa idéia de compartilhar um pouco de uma relação dialógica e livre entre pessoas, mesmo virtual, mesmo não ideal. Da curiosidade de ver se é possível surgir algo criativo de tudo isso, surgiu o blog.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">PS: em 28-01-11: Porém a idéia original se transformou, em pouco tempo, a partir do segundo post em algo parecido com o que está escrito no meu perfil uma tentativa despretenciosa de ensaiar diálogos entre os eus que abrigamos no interior da nossa mente, do nosso sentimento e entre os fatos e as consequências deles em nossa vida. Por enquanto então, monólogos, mas com características dialógicas entre todas essas partes, entre eu e você, leitor, quem sabe...</div>Corahttp://www.blogger.com/profile/16053242976250944016noreply@blogger.com0